Companhia das Letras relança obras do escritor japonês Yukio Mishima em formato digital


Grande admirador das tradições milenares da cultura japonesa, especialmente da conduta virtuosística dos samurais, Yukio Mishima — pseudônimo de Hiraoka Kimitake — viveu a literatura como se fosse parte indissociável de sua existência. Além de romances, escreveu também poemas, ensaios e peças teatrais. Crítico contumaz da degradação do Japão moderno, permaneceu sempre em luta pela retomada dos valores clássicos do seu país, até cometer suicídio, em 1970. 

Enquanto a editora avalia a reimpressão de sua obra, disponibiliza em e-book, quatro romances do autor nas plataformas Amazon e Kobo e, em breve, na Google Play e Apple Books.  


“Confissões de uma máscara” (trad. Jaqueline Nabeta) Autobiográfico, o romance conta a história de um adolescente que, no Japão da Segunda Guerra, descobre a própria homossexualidade. Por detrás da máscara com que encobre sua natureza, porém, ele sabe que não corresponde aos padrões convencionais e que terá de enfrentar conflitos e preconceitos:



“Mar inquieto” (trad. Leiko Gotoda) O amor proibido de Shinji, um jovem pescador, e Hatsue, a filha de um poderoso morador da ilha japonesa de Utajima. Nesta narrativa breve, de estilo cristalino, Mishima transforma o romance numa fábula de inspiração shakespeareana que aponta para desejos e destinos universais:
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“Cores proibidas” (trad. Jefferson José Teixeira) Depois de três casamentos fracassados, a paixão que move Shunsuke é sua profunda misoginia. Seu único prazer é contemplar o sofrimento das mulheres. Quando encontra Yuchi, um jovem homossexual de beleza rara, Shunsuke vê no rapaz o instrumento para sua vingança contra as mulheres, o meio perfeito para lhes causar infinito sofrimento:  



“O pavilhão dourado” (trad. Shintaro Hayashi) Neste livro brilhante, Yukio Mishima conta a história de Mizoguchi, adolescente inseguro e introspectivo. Narrado de forma densa e original, o romance mostra que a beleza absoluta pode ser tão opressiva e enlouquecedora quanto qualquer imperfeição: ⠀
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via ascom: Companhia das Letras

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