Autor: Michael N. Smith & Eric Kasum
Editora: Valentina
Edição: 1
ISBN: 9788558890298
Gênero: Não-Ficção
Ano: 2016
Páginas: 256
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Avaliação:
RESENHA
Quem nunca teve uma ideia que não deu muito certo? Planejamos tudo em nossa mente, está tudo arquitetado e calculado para sair conforme o combinado, mas na hora da execução o tiro sai pela culatra e acabamos nos frustando. Ou simplesmente dá errado porque nada foi programado. "As 100 Piores Ideias da História", publicado ano passado pela Editora Valentina e escrito pelo publicitário Michael N. Smith em parceria com o jornalista Erick Kasun traz, como o título sugere, as piores roubadas de todos os tempos.
O que seriam essas roubadas? Patentes vendidas porque o criador do produto achava que não tinha futuro (mas teve), ofertas negadas, atores que não quiseram um papel e esse mesmo papel estourou com outro ator. Jogadas de marketing que deram muito certo (embora nem tanto para outras marcas), biscoitos que causam diarreia, bebidas que causavam desgaste dos dentes, a história em torno da sexta-feira 13, cantores que não cantavam, golpe de estado, dentre outras roubadas.
O livro é dividido em 10 partes que categorizam as ideias entre as mais históricas, as de artistas, invenções de produtos, políticos, esportes, estrategias de guerras, cientistas malucos, ideias famosas no noticiários e etc.
É uma leitura muito agradável e recomendável para quem gosta do "Guinness Books", programas de curiosidade e de ter um pouco mais de conhecimento. A leitura flui muito rápido e os autores conseguem escrever em uma linguagem simples e um tanto cômica. Sempre com duas folhas para cada ideia (algumas ilustradas) com a seguinte estrutura: Título, a má ideia, os gênios por trás dela, a sacada aconteceu (data), resumo da ópera, de mal a pior (complicação da ideia), deu no que deu e reflexões posteriores.
O único ponto negativo, e que já era de se esperar pela nacionalidade dos escritores, é que as ideias, em sua maioria, são pertencente aos Estados Unidos (longe de mim dizer que eles são desprovidos de inteligência), mas poderiam se expandir mais e fazer uma divisão mais justa.
A diagramação da Valentina está caprichada: fonte de tamanha bom e fotos que ilustram as ideias em um texto bem organizado.
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