Resenha #43: Reiniciados - Teri Terry

Edição: 1
Autor: Teri Terry
Título Original: Slated
Editora: Farol Literário
ISBN: 9788562525728
Ano: 2013
Páginas: 432
Tradutor: Flávia Cortês

Sinopse: As lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em sua busca pela verdade?

Avaliação:  


Resenha


Kyle, uma jovem de 16 anos, foi reiniciada!

Mas aí você se pergunta: Por que reiniciada? Simples, um reiniciado certamente é um ex-criminoso causador de algo perigoso para a sociedade, nisso, para dá uma nova chance a esses jovens ao invés de irem parar na cadeira elétrica, eles têm suas memorias apagadas e são postos em uma nova família.


Como surgiu isso? Em 2020 com a grande crise econômica, o Reino Unido se separou da Europa e fechou suas fronteiras,  acarretando várias manifestações de grupos organizados. De um lado o Movimento da Lei e da Ordem, os criadores dos Lordeiros, que defendiam a punição pesada e a tolerância zero à violência. Já do outro lado, a visão do Partido da Liberdade que acreditavam que os jovens eram influenciados pelo meio em que viviam, por isso não tinham culpa de sua má condução. No meio desses conflitos, por acidente, eles descobriram como apagar as memorias de uma pessoa, encontrando assim uma solução aparentemente boa para os dois lados políticos.


Kyle está prestes a sair de uma clinica onde passou por todo um processo de readaptação (já que todo o seu cérebro foi literalmente reiniciado e com isso tudo o que ela sabia desaparecera) para conhecer sua nova família que é composta por sua nova mãe, pai e irmã e começar sua segunda chance.

Nisso, ela ficará em constante avaliação para conferirem se a reinicialização foi bem sucedida, ou seja, além de ter um aparelho no pulso chamo NIVO que mede os seu humor, os reiniciados passam por avaliação médica constantemente e por um grupo para conversar sobre como está sendo o processo de adaptação, e é justamente nesse grupo que ela vai criar laços com Ben, um reiniciado que irá ajudar bastante Kyle em sua adaptação.

Mas tem algo de errado nessa história. Kyle começa a notar que coisas diferentes acontece com ela, como constantes pesadelos como se fossem memórias. Além do mais, pessoas começam a desaparecer sem motivos aparente, o que faz surgir questionamentos que trazem a curiosidade de saber quem ela foi no passado e o que está acontecendo com essas pessoas... em pequenas pesquisas e sondagens, Kyle vai descobrindo coisas que são altamente perigosas, pois se ela for descoberta fazendo perguntas, irão acusá-la de regressão ( que não se adaptou) e poderá ser até mesmo exterminada.



Como o livro é narrado em primeira pessoa, vemos tudo no ponto de vista da protagonista Kyle, que por sinal não possui lembranças, ou seja, a narrativa é cheia de mistérios e aos poucos é que vamos tomando conhecimento do que está acontecendo. Ela, a medida que vamos avançando na leitura, vai mudando sua personalidade, deixando de ser uma personagem frágil para ganhar força. Detalhes como esse e os misterios envolvidos, tornam a leitura dos 51 capítulos dinâmica.

Reiniciados é um livro que tem uma premissa tão real que nos dias de hoje é cabível acontecer algo do tipo em nosso mundo, e se formos parar para pensar, talvez não seja a melhor solução reiniciar pessoas levando o pressuposto de que todos somos livres e temos a nossa liberdade inferível (até mesmos os criminosos). 

Teri Terry escreveu um ótimo primeiro livro, com um enredo bastante original e (neste livro) introdutório, deixando assim várias pontas soltas no final para que a sede pela continuação seja extremamente grande a ponto de dar continuidade a essa trilogia.

Se você ainda não leu Reiniciados e é fã de uma boa distopia, saiba que está na hora de começar a leitura. 

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17 Comentários

  1. Uma das melhores distopias já lançadas e falo isso sem pensar.
    O segundo livro fica ainda melhor, ainda mais psicologico. Preciso ler o ultimo volume kkkk

    Abraço

    http://penelopeetelemaco.blogspot.com.br/

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  2. Nossa, lendo essa resenha ate me interessei pelo livro. Essa capa é incrível não é ?
    http://livros-textos-e-mais.blogspot.com.br/

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  3. Oi Pedro, tudo bem?
    Conhecia esse livro só pela capa mesmo. Nunca fui atrás de saber mais sobre ele e eis que agora me bate uma enorme raiva. O livro parece ser simplesmente fantástico e eu amor distopias então sem dúvidas vou gostar desse. Kyle parece ser uma personagem bem legal. Estou louco por esse livro. Parabéns pela resenha.
    Abraços

    Italo T.
    http://www.ler-e-ser-feliz.blogspot.com.br/

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  4. Oii Sérgio ou Pedro, tudo bem?
    Achei bastante interessante esse livro em 2020 no futuro, adorei essa capa, porque nunca ouvi falar antes? Já quero ela em minhas mãos hehe ficou muito boa a resenha!!

    Fique com Deus! - Aguardo sua visita *-*
    http://www.doceliterario.com/

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  5. Oi, tudo bom? Primeiramente eu vou falar do blog o.o é a primeira vez que venho aqui e achei o layout muito perfeito :o hahahha voltando para a resenha. Eu já tinha visto esse livro em vários locais. E era encantada pela capa. Mas eu nunca parei pra ler a sinopse :o incrível, né? Agora li a sinopse e resenha e eu quero o livro! Como faço? hahahah Achei muito interessante essa distopia. Ela realmente poderia ser uma solução para a criminalidade? Uma criatividade grande tirada de algo que acontece em nosso dia a dia. O que fazer para reduzir a criminalidade que existe? Gostei do livro ter suspense e ela ficar tendo meio que flashes do passado dela. Adorei a resenha. Bjs

    www.horadaleitur.blogspot.com.br

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  6. Eu quero muito ler esse livro apenas por um motivo: A capa. Eu sou dessas que julga o livro pela capa e acaba se apaixonando. Acho que não "esperar nada" tem essa vantagem. Ai estava na Bienal e peguei um exemplar e li a sinopse. Mais um ponto positivo.
    Essa é a primeira resenha que li e já posso contar três pontos positivos para esse livro, ou seja, preciso ler ele logo. Espero que ele entre na longa lista de livros na promoção (ironia) na BF, quem sabe eu consigo comprar.

    Beijos.
    Blog Cantar Em Verso

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  7. Oiee!!
    Não sou muito fã de distopias, achei o maximo sua resenha porem não é o tipo de livro que gosto. Seu blog é lindo adorei as postagens, é a primeira vez que venho aqui. desejo sucesso!
    Abraço
    www.marichic.com

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  8. O único problema das distopias é que elas são muitas... então, mesmo se eu quiser, não tenho dinheiro para ter todas... rsrs. Mas enfim, achei bem legal a sua resenha. Realmente esse mundo distópico é meio falho (aliás, todos são) já que as pessoas podem acabar se lembrando e tendo visões de quem eram no passado. Achei legal isso de irmos descobrindo junto com a Kyle quem ela era, essa narrativa cheia de vazios nos faz ficar mais e mais ansiosos e por isso nem vemos as páginas passar, e gostei de saber do desenvolvimento dela.

    Um dia se tiver a oportunidade, com certeza irei querer ler.

    Beijinhos,

    Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?

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  9. Olá!

    Esse livro está na minha lista desde o ano passado, mas sempre o negligencio. Adorei a sua resenha e fiquei morrendo de vontade de lê-lo. Adoro essa capa, mas esqueço de comprá-lo porque agora ele fica escondido. Parabéns pela resenha! Fiquei com vontade de ler a história da Kyle.

    Beijos, Rob

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  10. Olá!
    A complexidade da história foi o que mais me atraiu, nunca vi uma proposta assim e gostei bastante!
    Com certeza leria, tudo parece ter sido bem construído.

    Beeijos, O Outro Lado da Raposa

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  11. Oi, tudo bem?
    Já conheço livro faz tempo, mas nunca tinha parado para ler uma resenha. Passei a me interessar mais pelo gênero dele esse ano, e com uma proposta tão diferente como essa, já adicionei ele a minha lista!
    Boas leituras!

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  12. Sou fã de distopias e Reiniciados é um dos meus livros preferidos do gênero! A leitura é mesmo muito dinâmica, e a ideia é realmente original... e pois é, também não acho que seja a melhor ideia do mundo apagar a memória dos outros... mas as ideias que as pessoas têm em distopias normalmente são ruins e altamente invasivas. Estou louca para ler o restante da trilogia!

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  13. Olá Pedro(?), sou mega fã de distopia e por incrível que pareça ainda não li essa mesmo sendo muito bem comentada no mundo literário. O enredo parece ser muito bom e intrigante, o que será que a protagonista fez antes de ser reiniciada?? Não parece muito humano apagar a memoria de alguém só porque infringiu regras impostas, fere com a liberdade de escolhas de cada um...

    Visite o blog "Meu Mundo, Meu Estilo"

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  14. Olá Pedro,
    eu tenho este livro na minha estante, mas ate hoje não consegui pegar ele para ler. Porem sua resenha não é a primeira fala tão bem desta distopia.
    Adorei saber que nossa personagem de frágil se mostra forte no decorrer da historia. E sobre pontos que ficam soltas no final, são apenas para nos deixar com o apetite bem grande para mais(o raiva disso. rs)
    Pretendo ler este livro quando comprar os outros dois, assim não preciso para e esperar.
    Sabe fico me perguntando: Como seria se em nosso mundo acontecesse isso? Das pessoas serem reiniciadas.
    Sei lá, mas quem sabe seria uma ideia boa. Sendo que acredito que o carácter nasce com a pessoa, não seria uma apagão de memoria que iria resolver isso.
    Adorei a resenha!

    Beijokas Ana Zuky

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  15. Olá

    Achei a premissa curiosa, mas depois li algumas coisas acerca do livro na resenha que me desanimaram como a narrativa em primeira pessoa, eu geralmente prefiro em terceira. De qualquer forma, não dispenso completamente a leitura do livro, se não me engano a Diana do Minhas Escrituras recomenda fortemente a leitura desses livros também. Vou levar em consideração que gostaram muito do livro pra, quem sabe, ler futuramente.

    Abraço!
    www.umomt.com

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  16. ão real que nos dias de hoje é cabível acontecer algo do tipo em nosso mundo

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  17. Olá

    Sem dúvidas o gênero distopico é um dos meus preferidos. Esse questionamento sobre o que é certo ou errado, se é a melhor saída tal ação. Espero ler Reiniciados em 2015.
    Abraços

    estantejovem.blogspot.com.br

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