A coluna de Capa em Capa está no ar, e dessa vez com algumas das capas que consegui reunir do livro Precisamos Falar Sobre o Kevin, de Lionel Shriver, norte-americano nascida em 18 de Maio de 1957, que além de escritora é jornalista. Esse é seu 7° (Sétimo) livro, porém, aqui no Brasil só foram publicados 5 (cinco), todos pela Editora Intrínseca, sendo esse o primeiro e de maior sucesso.
Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos. Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem. Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o "sociopata inatingível" que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais. Por meio de Eva, Lionel Shriver quebra o silêncio que costuma se impor após esse tipo de drama e expõe o indizível sobre as frágeis nuances das relações entre pais e filhos num romance irretocável.
E agora a parte que interessa à coluna, as capas:
(Superior: Brasil e Brasil. / Inferior: EUA e EUA Filme) |
Bem, a primeira capa dos Estados Unidos é sem cometários, eu não gostei, porém, a do filme é muito estranha, um estranho que nos chama pra ele. Ao mesmo tempo em que acho a Tilda Swinton estranha nessa imagem, vejo-a com uma beleza peculiar e isso me atrai mais ainda.
E vocês, o que acharam das capas?
Já leram esse livro/
Comentem
Até mais ver,
Pedro S.
5 Comentários
Oi, Pedro!
ResponderExcluirRealmente as do Brasil são as mais lindas! Mesmo achando muita feia a capa hahaha, mas comparando aos dos outros países prefiro mesmo as brasileiras.
Não tenho interesse de ler esse livro, apesar de parecer ser bom.
Abração! Encantos Paralelos!
Ah, eu não conhecia o livro, mas entrou pra minha wishlist só pela capa, como você disse o conjunto nome + capa deu um ar sombrio e da vontade de ler ehuae
ResponderExcluirAchei entre todas a br a mais interessante, sinceramente c:
XOXO
onthislastday.blogspot.com
Não, esse livro ai da pra mim não. O filme já é perturbador, imagine o livro. Curto não
ResponderExcluirAbraços
David Andrade
http://www.olimpicoliterario.com/
Também concordo, a capa do Brasil é a mais foda, a Intrínseca tem umas capas bem bonitas, são poucos livros da editora que não acho que tenha uma capa legal... Agora, em relação ao livro em si tenho muita vontade de lê-lo. Gostei do post :)
ResponderExcluirAbraços
www.entrepaginasdelivros.com/
Só digo uma coisa: Tenho medo dessa capa.
ResponderExcluirEnfim, bjs,
Obrigado pelo seu comentário!