Título: Reboot
Autora: Amy Tintera
Editora: Galera Record
Gênero: Distopia / Ficção Estrangeira
Ano: 2015
Páginas: 352
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Resenha:
No mundo distópico de Reboot, as pessoas contaminadas pelo vírus KDH possuem um diferencial: elas voltam à vida depois da morte. Wren é uma dessas pessoas "reinicializadas". Mesmo depois de ter levado três tiros aos doze anos e morrer na favela, ela retornou... 178 minutos depois. O grande problema dessa reinicialização é que, quanto mais tempo você passa morto, menos humano você volta. Por ser uma 178, a protagonista é praticamente isenta de emoções e possui uma melhora significativa nas habilidades, tais como agilidade, cura, força, etc. Por esse motivo, ela também assume o papel de treinadora dos novos Reboots que chegam a cada duas semanas na Corporação de Repovoamento e Avanço Humano (CRAH). E é aí que ela conhece Callum.
Mesmo sendo rara a disseminação do vírus no Rico (parte nobre da cidade), Callum é um dos contaminados. Ele voltou apenas 22 minutos após sua morte e por isso ainda apresenta muitos traços humanos e habilidades muito menos aguçadas que as de Wren. Mesmo assim, ele desperta a curiosidade dela. Começam então o treinamento oferecido pela CRAH para torná-lo um soldado desse novo governo que usa os Reboots como "polícia". Aqueles que ousam se negar à cumprir regras são eliminados. Callum se negou. É nesse clima tenso e cheio de reviravoltas que acompanhamos a revolução Reboot.
Com todos os elementos de uma boa ficção científica, Amy Tintera escreveu um livro de leitura rápida e que nos envolve logo nas primeiras páginas. As cenas são narradas de forma acelerada, em primeira pessoa, dando ao leitor uma noção de agilidade ao que está acontecendo. Ao contrário do que muitos acham, acredito que isso contribuiu de forma positiva para o enredo, já que dá um ar mais dinâmico à obra.
Embora seja classificado como distopia (gênero que está sendo bastante explorado pelo mercado editorial brasileiro), Reboot não caiu no clichê. A obra é altamente original, com pensamentos e situações que afirmo nunca ter lido em outros livros da categoria. Amy Tintera nos trás uma personagem principal forte e determinada, que aos poucos vai se autoconhecendo e mudando sua perspectiva de mundo. Essa transição, feita de forma sublime e gradual, torna tudo encaixado e excitante. Queremos sempre saber o que acontecerá no capítulo seguinte. A maneira natural como Wren reage às condições e circunstâncias que estão à sua frente são as mais inusitadas possíveis, dando um toque de adrenalina e tensão ao enredo.
A edição da Galera Record está impecável. A capa, que por sinal é muito bonita, condiz exatamente com o que encontraremos no decorrer da narrativa. As folhas e tamanho de fonte proporcionam à nós, leitores, um conforto singular. Com relação à revisão, não consegui visualizar nenhum erro, seja de ortografia ou acentuação... ponto para a Galera!
O final do primeiro volume da série é desconsertante. A autora já nos introduz, de forma parcial, no próximo livro, Rebel. Ainda não lançado no Brasil, a obra já possui a versão norte-americana. Aguardo ansiosamente pela publicação nacional, necessito dar continuidade ao que nos foi apresentado em Reboot!
Enfim, se você é um dos leitores aficionados por uma leitura simples, mas ao mesmo tempo cheia de pequenos detalhes sobre uma sociedade não tão diferente da nossa (e com uma explicação até palpável para o seu declínio), saiba que está mais que indicada a leitura de Reboot. Delicie-se você também com essa obra de tirar o fôlego!
Mesmo sendo rara a disseminação do vírus no Rico (parte nobre da cidade), Callum é um dos contaminados. Ele voltou apenas 22 minutos após sua morte e por isso ainda apresenta muitos traços humanos e habilidades muito menos aguçadas que as de Wren. Mesmo assim, ele desperta a curiosidade dela. Começam então o treinamento oferecido pela CRAH para torná-lo um soldado desse novo governo que usa os Reboots como "polícia". Aqueles que ousam se negar à cumprir regras são eliminados. Callum se negou. É nesse clima tenso e cheio de reviravoltas que acompanhamos a revolução Reboot.
Com todos os elementos de uma boa ficção científica, Amy Tintera escreveu um livro de leitura rápida e que nos envolve logo nas primeiras páginas. As cenas são narradas de forma acelerada, em primeira pessoa, dando ao leitor uma noção de agilidade ao que está acontecendo. Ao contrário do que muitos acham, acredito que isso contribuiu de forma positiva para o enredo, já que dá um ar mais dinâmico à obra.
Embora seja classificado como distopia (gênero que está sendo bastante explorado pelo mercado editorial brasileiro), Reboot não caiu no clichê. A obra é altamente original, com pensamentos e situações que afirmo nunca ter lido em outros livros da categoria. Amy Tintera nos trás uma personagem principal forte e determinada, que aos poucos vai se autoconhecendo e mudando sua perspectiva de mundo. Essa transição, feita de forma sublime e gradual, torna tudo encaixado e excitante. Queremos sempre saber o que acontecerá no capítulo seguinte. A maneira natural como Wren reage às condições e circunstâncias que estão à sua frente são as mais inusitadas possíveis, dando um toque de adrenalina e tensão ao enredo.
A edição da Galera Record está impecável. A capa, que por sinal é muito bonita, condiz exatamente com o que encontraremos no decorrer da narrativa. As folhas e tamanho de fonte proporcionam à nós, leitores, um conforto singular. Com relação à revisão, não consegui visualizar nenhum erro, seja de ortografia ou acentuação... ponto para a Galera!
O final do primeiro volume da série é desconsertante. A autora já nos introduz, de forma parcial, no próximo livro, Rebel. Ainda não lançado no Brasil, a obra já possui a versão norte-americana. Aguardo ansiosamente pela publicação nacional, necessito dar continuidade ao que nos foi apresentado em Reboot!
Enfim, se você é um dos leitores aficionados por uma leitura simples, mas ao mesmo tempo cheia de pequenos detalhes sobre uma sociedade não tão diferente da nossa (e com uma explicação até palpável para o seu declínio), saiba que está mais que indicada a leitura de Reboot. Delicie-se você também com essa obra de tirar o fôlego!
Até logo,
Sérgio H.
5 Comentários
Olá, Sérgio, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro tem chamado bastante a minha atenção. As resenhas, no geral, são bem positivas e ele tem um quê meio sinistro que me cativa. E eu estou adorando distopia (demorei, mas engrenei nessa onda, rs). Espero poder lê-lo em breve.
Beijos <3
http://livros-cores.blogspot.com.br/
Nesse livro explica da onde surgiu esse vírus? Porque sério, depois da decepção de Maze Runner, não sei se tenho estômago para mais uma trilogia distópica. Ainda mais narrada por uma garota adolescente. Seria o tipo de livro que hoje em dia eu só leio se alguém me presenteasse.
ResponderExcluirhttp://escritoseestorias.blogspot.com.br/
Ei Sérgio!
ResponderExcluirO que dizer dessas fotos? SAMBOU
Reboot foi minha grande conquista de Aniversário. Fiquei doido por ele desde que soube do lançamento meses atrás. Não tem para uma pessoa como eu, que ADORA distopia não querer esse livro ne? <3 Só essa frase da capa, MEU DEUS, já faz o coração palpitar. Não vejo a hora de conhecer a Wren e a narrativa da Amy *-*
Abraços
David Andrade
www.olimpicoliterario.com
Oi, Sérgio! Tudo bem? Eu acho a premissa de Reboot muito interessante e posso afirmar que depois de ter lido essa resenha a minha vontade em ler o livro triplicou! rs Já quero em minha estante esse livro que foge do clichê e tem um final desconcertante! XD Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirAbraço
http://tonylucasblog.blogspot.com.br/
Tô doido por esse livro!! Mas esse negócio de vírus... espero que a autora saiba dá uma explicação condizente e que não acabe que nem as outras distopias que tinham essa mesma temática.
ResponderExcluirP.s: adorei o blog!!!!!!!!!!!
dreamdropdistance.com
Obrigado pelo seu comentário!