Título: A Vida Que Ninguém Vê
Autora: Eliane Brum
Editora: Arquipélago Editorial
ISBN: 8560171002
Gênero: Não Ficcional
Ano: 2006
Páginas: 205
Sinopse: Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade.
Essas fascinantes histórias da vida real fizeram sucesso no final dos anos 90, quando as crônicas-reportagens eram publicadas na edição de sábado do jornal Zero Hora. Reunidas agora em livro, formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens - todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção.
Qual seria a vida que ninguém vê? É fácil responder à essa pergunta: são vidas que estão onde você menos espera: num sinal, na rua, num parque, ou até mesmo ao seu lado. Vidas que passam desapercebidas aos nossos olhos e foi exatamente o que Eliane Brum conseguiu enxergar no cotidiano.
ISBN: 8560171002
Gênero: Não Ficcional
Ano: 2006
Páginas: 205
Avaliação:
Sinopse: Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade.
Essas fascinantes histórias da vida real fizeram sucesso no final dos anos 90, quando as crônicas-reportagens eram publicadas na edição de sábado do jornal Zero Hora. Reunidas agora em livro, formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens - todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção.
Resenha
Vencedor do Prêmio Jabuti, "A Vida Que Ninguém Vê" trata-se de um conjunto de crônicas jornalísticas, ou seja, tudo o que é contado, de fato, ocorreu.
São 21 crônicas que foram publicadas na década de 90, numa coluna do jornal Zero Hora, que levava o mesmo título do livro ("A Vida que Ninguém Vê"). Narradas de uma forma mais poética e com um tom meio místico, muitas vezes deixando o leitor pensando se de fato aquilo é verídico ou não. Isso se dá por o texto apresentar semelhanças ao gênero conto, dessa forma, o texto pode ser visto ou julgado de maneira distinta pelo leitor.
Eliane Brum mostra em suas reportagens o lado mais sentimental, assim, apresentando características com mais delicadeza, o que faz com que o leitor se sinta comovido durante a leitura. Isso acontece, por exemplo, na crônica "A Morte De Pobre", onde uma mãe de família carente, por negligência médica, tem sua vida alterada. Confesso que neste momento, eu tive que fechar o livro e interromper a leitura por um momento, pois meus olhos estavam marejados de lágrimas. - É tão revoltante saber que em nosso país há, ainda, estes tipos de descasos... e olhem que esses acontecimentos do livro são da década de 90! - Além desse fato, encontramos as histórias de um álbum de fotografias encontrado no lixo; um mendigo que não pede esmola; de um carregador de malas que trabalha num aeroporto, porém nunca conheceu o céu; de uma pobre garotinha, entre outras, tudo isso apresentado em uma linguagem simples e de fácil compreensão.
"É que as piores deformações são as invisíveis."
Imagem: Demenores |
Qual seria a vida que ninguém vê? É fácil responder à essa pergunta: são vidas que estão onde você menos espera: num sinal, na rua, num parque, ou até mesmo ao seu lado. Vidas que passam desapercebidas aos nossos olhos e foi exatamente o que Eliane Brum conseguiu enxergar no cotidiano.
"Uma vida só faz sentido para quem a viveu. Para todos os demais é um quebra-cabeça onde nada se encaixa. Toda fotografia é puro anseio por permanência, por salvar o que já não existe, agarrar o que escapou."
Imagem: Demenores |
Segundo a autora, ela é do tipo que "Se interessa mais pelo cachorro que mordeu o homem, do que pelo homem que morde o cachorro." Dessa forma, para quem quer ser jornalista, ou tem interesse, creio que a Eliane Brum seja uma ótima inspiração, por ver o lado dos fatos que outros profissionais da área, e até mesmo nós mesmo, deixamos passar desapercebidas. Por essa e por outras é que o livro está mais do que recomendado, garanto que sua visão de mundo será outra ao fim dessa leitura!
Até logo,
17 Comentários
Oi, Pedro. Eu não sou chegada a literatura de não ficção. Sou dessas que pensam que, já que é pra investir o tempo em lazer, que seja pra imaginar o irreal. Por isso, não tive muito interesse nessa obra, mas confesso que fiquei curiosa com algumas histórias relatadas, em especial do moço que comia vidro.
ResponderExcluirBeijinhos!
Giulia - prazermechamolivro.com
Gostei da forma como você colocou o linho , e quero ler e sentir a mesma emoção que sentiu, livro tem que passar as emoções sejam reais ou irreais . Há muitas histórias de vida que não conhecemos sejam tristes ou não, e acho que essas crônicas vão nos mostrar um pouco desse lado que ninguém vê.
ResponderExcluirabraços
Joyce
Olá, nunca li livro de crônicas, mas pelo que ouço, a melhor parte deles é onde "caímos na real". Está na minha meta ler alguma coisa do gênero esse ano, mas o problema é que quando entro em uma livraria física e/ou virtual, me bandeio para o lado do Terror/Suspense.
ResponderExcluirBeijooos!
Vivendo em Livros
OI Pedro,
ResponderExcluirAdorei as fotos que você tirou para o post!
Não leio quase nada não-ficção, mas adorei os quotes, contraditório né?!
Já nos anos 90 havia muita negligência médica, imagine agora. Acredito que seja muito difícil escrever e ler coisas desse tipo!
Parabéns pelo interesse e pela resenha!
Beijos
Chrys Audi
Blog Todas as coisas do meu mundo
Oi Pedro.
ResponderExcluirEssa é uma leitura que não despertou meu interesse, não gosto do gênero, apesar de algumas histórias oferecerem uma proposta interessante.
Beijos.
Leituras da Paty
Eu lia muito mais crônicas antigamente, mas ainda adoro acompanhar alguns blogs de cunho jornalístico com notícias e etc. Esse livro parece ser bem interessante, principalmente porque eu ainda tenho um certo pézinho no jornalismo, embora eu tenha desistido dessa profissão.
ResponderExcluirAbraço!
www.umomt.com
Oi Pedro, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei o título que ela escolheu e cabe perfeitamente na sociedade em que vivemos. Existem muitas vidas que não vemos. Não gosto muito de ler crônicas, mas essa chamou minha atenção. Eu leria.
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Oi Pedro!
ResponderExcluirEu não costumo a ler esse estilo, apesar de não ter nada contra, sempre tem outro que se destaca mais. Gostei da capa e de algumas propostas, que foram bem chamativas! Parabéns pela resenha!
Um grande Beijo!
Paulinha Juliana - Overdose Literária!
Não curto crônicas, então não leria o livro. Mas que bom que ele te tocou a ponto de te fazer interromper a leitura, porque seus olhos estavam marejados de lágrimas. Deve ter sido muito mais tocante ainda pelo fato de serem crônicas jornalísticas, que contam fatos reais. Gostei bastante do título que a autora escolheu, tem tudo a ver com a proposta dela.
ResponderExcluirBeijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Oi Pedro
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro, mas gostei muito da proposta do mesmo. Gosto de ler crônicas e sempre que possível estou fazendo isso. Quando vi a capa não imaginava que era sobre isso, mas me chamou bastante a atenção.
Beijos,
Jéssica
www.leitorasempre.com
Olá, nunca cheguei a ler uma crônica ao algo do gênero, e
ResponderExcluirfiquei fascinada com sua resenha e certos detalhes que contêm
na obra. Fiquei com uma certa vontade de saber mais sobre essas
histórias, a capa é perfeita
bjs
http://www.loveebookss.com.br/
Olá Pedro!
ResponderExcluirEu não sou muito chegada nessas histórias. Sou muito sentimentalista e iria me impressionar demais. Mas pra quem gosta e como você falou, quer ser jornalista é uma ótima leitura.
Beijinhos!
www.eraumavezolivro.blogspot.com.br
Eu não conhecia esse livro e embora sua resenha tenha sido positiva, ela não despertou meu interesse, já li livros de crônicas, é um gênero bacana que vez ou outra me agrada, mas não é o tipo de gênero que eu sempre estou lendo, sabe? Por essa razão eu dispenso a leitura desse livro, quem sabe mais para a frente.
ResponderExcluirBeijos :*
Larissa - Srta. Bookaholic
Oieee, ainda não conhecia este livro e nunca tinha visto algo parecido, apesar da temática bem diferente o mesmo não conseguiu chamar minha atenção, ele de fato é muito interessante, mas não faz muito o meu estilo, eu acho que não iria gostar da leitura rsrs, mesmo assim adorei a dica de leitura diferente rs, Abraços e parabéns pela resenha!!
ResponderExcluirOieee, ainda não conhecia este livro e nunca tinha visto algo parecido, apesar da temática bem diferente o mesmo não conseguiu chamar minha atenção, ele de fato é muito interessante, mas não faz muito o meu estilo, eu acho que não iria gostar da leitura rsrs, mesmo assim adorei a dica de leitura diferente rs, Abraços e parabéns pela resenha!!
ResponderExcluirOi, Pedro!
ResponderExcluirNossa, achei sensacional! Crônicas que mostram a realidade em que vivemos, pessoas que não são famosas, pessoas comuns. Adorei, vou procurar para comprar :)
Beijos
Rayssa
http://diariosdleitura.blogspot.com.br/
Olá.
ResponderExcluirMesmo você tendo gostado do livro, ele não me chamou a atenção, pois não gosto de livros de crônicas.
Beijo
Obrigado pelo seu comentário!